segunda-feira, dezembro 17, 2012

Capa de revista estrangeira










Bolland, Brian Bolland. Um daqueles artistas superlativos na área da banda desenhada. Em tudo o que faz - e é pena que já faça muito pouco na BD - deixa a marca inconfundível do seu singularíssimo talento.
O que acontece na capa desta revista, sequela da obra "Fábulas" ("Fables") intitulada "João das Fábulas" (edição brasileira), em que Bolland cria uma invulgar capa desenvolvida em três pranchas, uma curta - mas de grande qualidade - malha sequencial.
Lamentavelmente, este eminente grafista não participa na banda desenhada incluída no miolo, "apenas" faz esta capa em três andamentos.

(Devo dizer que não me agrada repetir temas desenvolvidas noutros blogues, como é o de mostrar capas de revistas. Mas neste caso não resisti a registar uma pequena obra de nível tão especial, de um criativo que tanto admiro há longo tempo).

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BRIAN BOLLAND

Síntese biobibliográfica


Brian Bolland, 26 de Março de 1951, Butterwick, Lincolnshire, Inglaterra.

A sua incursão inicial na banda desenhada teve a ver com uma versão paródica para adultos da obra de Winsor McCay, "Little Nemo in Slumberland", intitulada "Little Nympho in Slumberland".

Tanto o entusiasmou a experiência gráfica que até a continuou a produzir num fanzine seu, cujo título era já todo um teaser: "Suddenly at 2 o'clock in the Morning", fanzine esse que se manteve a editar ao longo da sua permanência na London's Central School of Art and Design. Estava-se em 1973.

Uma das suas primeiras tarefas profissionais já como autor de BD, em 1975, foi desenhar, em parceria com Dave Gibbons, um super-herói negro que se apresentava como "Powerman", para ser distribuído na Nigeria. Na publicação posterior no Reino Unido, foi rebaptizado como "Powerbolt".

Bolland foi um dos desenhadores mais apreciados entre os diversos que têm trabalhado na série Judge Dredd.

Outra das suas essenciais participações enquanto artista-desenhador de BD foi em "Batman: The Killing Joke", sob argumento de Alan Moore.

Entre 1982 e 1985 teve um dos momentos mais representativos do seu talento gráfico, na obra "Camelot 3000", em equipa com o argumentista americano Mike Barr.

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