domingo, janeiro 17, 2010

Porto na Banda Desenhada (I) Torre dos Clérigos, Palácio de Cristal, etc. - Desenhador: Luís Correia

Torre dos Clérigos, ladeada pela invulgar malha urbana tão característica do centro histórico do Porto.

Prancha completa que inclui a imagem da Torre dos Clérigos, numa vinheta que em cima se pode admirar isoladamente.


Vinheta dedicada à imagem da Igreja dos Clérigos, vendo-se na parte de trás, uma ponta da torre homónima.


Prancha completa onde se vê, na vinheta ao fundo à esquerda, a Igreja dos Clérigos.


Sede do ACP no Porto, desenhada por Luís Correia com o aspecto que tinha em 1953 (vinheta visível em baixo, mas inserida na imagem completa da prancha).


Prancha completa onde se torna a ver a imagem, já reproduzida em cima, da sede do ACP no Porto, em 1953.


Vinheta com a imagem (actual, datada de 1994) do Palácio de Cristal.

Prancha completa onde se torna a ver a imagem, já reproduzida em cima, do Palácio de Cristal

Sendo eu lisboeta, com muito gosto o digo, sempre me sensibilizou ver o realce dado à minha cidade pela BD, não só portuguesa como estrangeira, e por isso mesmo criei aqui no blogue, em 2006, Maio 21, a rubrica "Lisboa na Banda Desenhada".

Mas não sendo bairrista exacerbado - como acontece com uns amigos meus portuenses -, também há muito que andava a pensar em criar rubrica idêntica dedicada ao Porto. cidade que tantas vezes visitei nas décadas de 1980 e 1990, quando alguns bedéfilos tripeiros, de que fiquei amigo - Pedro Cleto, Júlio Moreira, Pedro Moura (não é o do blogue "Ler BD"), Pedro Petracchi, Ágata Moreira, José Rui Fernandes, Paulo Patrício, Teresa Gradim, Paulo Amorim, Manuel Pizarro, estes dois estudantes de Medicina nesses anos de 1980, sendo que o último é actualmente Secretário de Estado da Saúde - organizavam o singular, independente e alternativo SIBDP, ou seja, o Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, primeiro na Casa D. Hugo (lá em cima, junto à Catedral), depois, na parte final, no Mercado Ferreira Borges (um admirável espaço para o efeito), isto entre 1985 e 2001.

Com tais recordações, a ideia de falar do Porto neste blogue acicatava-me o espírito, mas, com tantos temas a tratar nele, e novidades a pingarem consecutivamente - talveza comunidade em geral não se aperceba, mas a BD "mexe" bastante -, a coisa ia sendo sempre adiada.
Até que chegou finalmente o dia, já não era sem tempo, "carago"!

A base para a estreia é a obra em banda desenhada História e estórias do ACP, realizada pelo duo Luís Correia, autor das imagens sequenciais, e Carlos Morgado, que fez a pesquisa histórica e escreveu os respectivos argumento e guião.

Esse álbum - de onde extraí algumas vinhetas - já foi focado neste blogue duas vezes, a primeira incluído na categoria "Álbuns imprevisíveis e difíceis de obter", a segunda em "Lisboa na Banda Desenhada", ambas visitáveis ao clicar na coluna "Categorias", onde se encontram pela respectiva ordem alfabética.
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Imagens extraídas da obra em BD
História e Estórias do ACP
Autores: Luís Correia (desenho), Carlos Morgado (argumento)
Formato A4 - 40 páginas (A bd tem 34 pranchas, a cores) em papel "couché" de boa gramagem
Álbum brochado
Tiragem: 2500 exemplares
Data da edição não indicada [Setembro 2009]
Edição da Revista ACP
Rua Rosa Araújo, 24
1250-195 Lisboa

4 comentários:

Santos Costa disse...

Amigo Lino
Na obra "Lendas da Meda" desenhei a Torre dos Clérigos em plano contra-picado e num outro plano "americano".
A propósito do ACP - e perdoa-me trazer isto aqui, mas encontra-se refeido no teu artigo - nem resposta me deram; quero dizer, não obtive resposta por parte do coordenador-chefe da respectiva revista.
Um abraço
Santos Costa

Geraldes Lino disse...

Caro amigo Costa.
Eu não tenho essa obra a que te referes, e que, presumo, é da autoria de Santos Costa (argumento e desenho).
Ficar-te-ia muito grato se me dissesses como poderei obter um exemplar, se terei de pedir a quem editou, que talvez tenha sido a Câmara Municipal de Meda.
Seria um álbum que incluiria na rubrica "Álbuns imprevisíveis e difíceis de obter" e também focaria essa imagem da Torre dos Clérigos, que dizes ser em dois planos diferentes, nesta novel rubrica "Porto na BD".
Quanto ao facto de o ACP não ter respondido à tua proposta de fazeres a Hisória do ACP, deduzo agora, em face desta edição, que já teriam entregue a tarefa a Luís Correia, ilustrador que há anos já trabalhava para a respectiva revista, e que é amigo do autor da pesquisa, o agora argumentista/guionista Carlos Morgado.
Abraço e saudações bedéfilas.
GL

Santos Costa disse...

Amigo Lino
Enviei-te um e-mail com a reprodução da página e explico-te as razões desse envio, bem como as características físicas do álbum em apreço.
Permite-me reproduzir, desse e-mail, neste sítio, o assunto que se prende com o ACP, uma vez que foi trazido, por mim, a esta praça.
"Como trabalho para os "pequenitos" e para os que não são propriamente editores (como municípios), a minha obra circula nas "catacumbas" da arte, o que não belisca minimamente o meu ego. Continuo a escrever, desenhar e sobretudo adquirir banda desenhada de todos os autores.
Relativamente ao ACP, enviei o mail e os três trabalhos para o Sr.Carlos Morgado, que é o editor da revista da Casa. É óbvio que, tendo um desenhador residente, não escolherão um de fora, o que não invalidaria uma resposta, que não veio. Talvez peguem na ideia que eu graciosamente lhes remeti e façam aquilo que eu considero justo, que é abrir as áridas páginas de uma revista para uma lufada de ar fresco desenhada e cujo tema é inerente ao automóvel que supostamente servem através do clube."
Um abraço
Santos Costa

Santos Costa disse...

Caro Lino
Uma adenda ao comentário anterior.
Referes na resposta, a determinado passo - "à tua proposta de fazeres a Hisória do ACP".
Eu não me propus fazer a história do ACP, que aliás já se encontrava feita (e bem feita, pelo Correia). Eu tinha proposto a série sobre o automóvel generalizada sob o título "Se o meu carro falasse...", onde, conforme te enviei seis pranchas, respeitante a 3 veículos (3 marcas e 3 modelos), seria (melhor dizendo, será, apesar de "nada"...) contada a história do automóvel, pelo próprio (!).
Foi isso que remeti à sede da revista, digitalizando as seis pranchas, devidamente coloridas e legendadas.
Enfim, nada de ressentimentos, pois a saga continua para bater à porta de quem esteja interessado em ouvir as janeiras. O lamento é sobre a falta de resposta, que magoa.

Santos Costa